Não é novidade para ninguém que o plano de saúde empresarial acaba sofrendo correções anualmente. Por isso, muitas dúvidas surgem quando as empresas vão atrás de cobertura do seguro saúde para os seus colaboradores, principalmente em relação ao modelo do plano, se o plano de saúde cobra o valor certo, quais os reajustes e as obrigações.
O primeiro passo é identificar se a operadora possui registro na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que faz toda a regulamentação do setor, além de fornecer um rol de todos os procedimentos que contém a referência básica de quais são as coberturas obrigatórias dos planos contratados desde o dia 2 de janeiro de 1999.
No entanto, alguns fatores são levados em consideração quando falamos de um plano de saúde empresarial, como a idade, as condições de saúde e o uso excessivo, fazendo com que o reajuste seja elevado. Abaixo, confira como funcionam os planos coletivos empresariais e por quais motivos podem ocorrer reajustes de mensalidade.
Lembrando que as causas para esse aumento são: reajuste técnico, reajuste de moeda e reajuste por faixa etária. Entenda como funciona cada situação.
Planos coletivos empresariais
De modo geral, os planos coletivos são oferecidos normalmente pela empresa, pois contratam os serviços através de uma operadora para disponibilizar a todos os colaboradores um plano de saúde.
Nesse caso, por exemplo, não existe apenas uma única correção de planos coletivos. A negociação dos valores são exclusivamente acordados entre a operadora que está oferecendo o serviço e a empresa.
Abaixo, iremos explicar dois tipos de planos coletivos empresariais: com até 99 vidas e com mais de 99 vidas. Quando nos referimos às vidas, estamos associando todos aqueles que trabalham na empresa, como os sócios, os colaboradores e até mesmo os seus dependentes. Vamos lá?
Planos coletivos empresariais com até 99 vidas:
Nesse caso, a operadora de seguro deverá colocar todos esses contratos juntos e realizar um cálculo que medirá o percentual de aumento único para todas as vidas.
O critério que é considerado para definir se o contrato fará ou não parte desse agrupamento é o número de beneficiários a este plano coletivo empresarial, que é acordado entre a operadora que oferece os serviços de saúde e a pessoa responsável pela parte jurídica contratante.
Portanto, nesse modelo de plano, o contrato poderá ter até 2 a 99 beneficiários, estabelecida pela ANS como quantidade máxima autorizada para a formação do agrupamento dos contratos.
Planos coletivos empresariais com mais de 99 vidas:
Diferente do último contrato, nessa situação, os planos coletivos empresariais são livremente negociados entre as partes, no qual é realizado apenas para esse modelo de plano e o cálculo é feito com base no total de despesas médico-hospitalares dividido pelo número de beneficiários que estão envolvidos com a carteira.
Reajuste técnico
Também conhecido como índice de sinistralidade, é valor é calculado pela quantidade de vezes que o beneficiário usufrui de um serviço do seu plano de saúde, podendo ser classificado desde uma simples consulta de rotina até uma intervenção cirúrgica de alta demanda. Ou seja, quanto mais o benefício for usado, seja pelo colaborador ou dependentes, maior será o valor do reajuste.
Isso significa que a empresa precisa informar os colaboradores sobre o uso excessivo ou limitá-los? Não, pois o plano existe justamente para suprir todas as necessidades relacionadas à saúde. No entanto, é preciso que a empresa estimule todos a usarem conscientemente, sem desperdício.
Quando a relação de custo e receita ultrapassa o ponto de equilíbrio – geralmente de 70% – o valor é reajustado conforme consta no contrato acordado pela operadora e a empresa contratante, ocasionando a tal sinistralidade ao número de serviços prestados ao beneficiário e a quantidade paga pela instituição referente a cobertura de saúde.
Reajuste de moeda
O reajuste de moeda, também conhecido como inflação médica, é calculado com base no VCMH (Índice de Variação de Custos Médicos e Hospitalares), sendo um dos principais motivos que acaba gerando a correção do plano de saúde empresarial. Além disso, essa porcentagem é sempre maior que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), podendo até ultrapassar o dobro.
Mas como é analisado o VCMH? São analisados os custos da operadora em consultas, exames, terapias, e internações. Diferente do IPCA, que considera apenas a variação de preços, o VCMH também considera a frequência com que o serviço é utilizado.
Reajuste por faixa etária
O reajuste por faixa etária é característico de empresas de até 99 vidas. Empresas com mais de 99 vidas possuem uma taxa média, ou seja, é cobrado um valor independente da idade, portanto não há reajuste por troca de faixa etária.
Em casos de contratos antigos, vale o que foi acordado nele, ou seja, o que está registrado lá. Entretanto, o aumento do valor só será aplicado caso o documento preveja a parte sobre as faixas etárias e as porcentagens de reajustes relativos.
Além disso, assim como a faixa etária, a inclusão de outras pessoas mais velhas também podem aumentar o valor, principalmente em planos PME (voltado às pequenas e médias empresas e aos microempreendedores), pois não dispõem de um preço médio, mas valores variados de acordo com a idade.
Portanto, se a média de idade subir referente ao último ano, o reajuste também subirá. Além disso, quanto mais pessoas forem incluídas no seu plano, será realizada uma avaliação do valor.
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Como pudemos ver no decorrer desse artigo, inúmeros reajustes podem ocorrer no contrato por vários motivos. Com a Brisk Seguros, garantimos os melhores benefícios para sua empresa e seus colaboradores no que diz respeito ao seguro saúde e o melhor de tudo: zero preocupação com o valor cobrado.
Com o seguro saúde empresarial da Brisk, oferecemos à sua empresa e aos prestadores de serviços a livre escolha, como médicos, dentistas, clínicas especializadas, laboratórios, hospitais, entre outros. Além disso, todas as despesas com os colaboradores são reembolsadas pelo seguro mediante a comprovação de recibo ou nota fiscal.
Abaixo, entenda de forma simples como vamos te ajudar a resolver itens que precisam de mais atenção na hora de fechar o plano de saúde para a sua empresa:
- Época da contratação;
- Segmento de cobertura assistencial;
- Tipo de acesso à rede de serviços;
- Cláusulas de carência, também para urgência e emergência;
- Reajustes no contrato;
- Entre outros.
Quer entender quais são as reais necessidades da sua empresa, qual modalidade de plano é a melhor, quais os reajustes com base na faixa etária e mensalidade e se o valor será cobrado corretamente? Temos um atendimento personalizado que garantirá à sua empresa as melhores opções para os colaboradores e para o seu orçamento. Fale com a gente!