Atualmente, a saúde mental dos colaboradores é um assunto que entrou em pauta para grande parte das empresas. Com a pandemia causada pelo Covid-19, isso foi ainda mais observado. Os casos de depressão, ansiedade e burnout entre os colaboradores tiveram um aumento considerável no último ano, especialmente com a implantação do Home Office.
Com essa necessidade, as empresas precisaram tomar algumas atitudes para proporcionar mais bem-estar e qualidade de vida aos colaboradores. Uma dessas formas é o contrato psicológico entre empregado e empregador. Continue a leitura e saiba mais!
O que é Contrato Psicológico?
Uma empresa é feita de pessoas. Para que ela funcione da melhor maneira possível, é preciso que os colaboradores e os gestores tenham a melhor relação possível, levando em conta que a boa convivência é um dos pilares de um bom ambiente de trabalho.
Hoje em dia, muita coisa mudou em relação a essas relações trabalhistas. Até pouco tempo atrás, os colaboradores eram vistos apenas como parte de uma escala, uma pequena engrenagem que ajudava no resultado final.
Muitas denúncias de abuso e exploração no ambiente de trabalho foram feitas ao longo dos anos, o que fez com que o Ministério do Trabalho tomasse algumas decisões de direitos básicos dos colaboradores.
Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é o órgão que define os direitos dos trabalhadores, onde existem diversas exigências que devem ser cumpridas, como carga horária, remuneração, férias, entre outras.
As relações humanas são pautadas pela subjetividade e, por conta disso, é necessário um planejamento minucioso pelos gestores de qualquer empresa, prezando por uma comunicação clara entre todos da instituição.
Com isso, surgiu o contrato psicológico. Ele é o conjunto de crenças que colaborador e gestor têm um sobre o outro, levando em conta as expectativas mútuas sobre a relação estabelecida entre as duas partes e o que cada um irá conseguir a partir dessa relação.
Qual a importância do contrato psicológico nas organizações?
O contrato psicológico é extremamente importante, pois ressalta as obrigações recíprocas entre empregado e empregador, além de melhorar significativamente o comportamento organizacional de ambas as partes.
O contrato formal de trabalho, atualmente, não é mais suficiente para manter as expectativas alinhadas e regular de forma eficiente a relação trabalhista. Apesar de funcional, a CLT ainda possui algumas lacunas abertas à diferentes interpretações, dependendo muito da empresa e do empregador.
Por conta disso, o contrato psicológico é extremamente necessário, já que ele começa a entrar em vigor a partir do momento que o colaborador chega na empresa e conhece a equipe, participa de campanhas, o sistema de bonificações, entre outros.
O contrato psicológico é ideal para garantir o bem-estar do colaborador e para que ele se sinta motivado a ficar na instituição e dar o melhor de si na sua função. A troca entre empregador e empregado precisa ir muito além da relação monetária, e ser uma questão de confiança entre os dois.
Uma das principais bases do trabalho é a lealdade, já que o colaborador busca por estabilidade e a instituição busca por força de trabalho e compromisso com a empresa. No contrato psicológico, os pontos analisados são a força de vontade, flexibilidade e abertura para que haja uma boa comunicação entre todas as partes.
Os laços entre colaboradores e gestores são fundamentais para que o trabalho em equipe seja o melhor possível.
A ruptura do contrato psicológico ocorre quando uma das partes percebe que a outra não cumpriu as suas promessas e obrigações. Isso pode ser percebido de diversas formas, desde um mal entendido até um ato de má fé.
Essa ruptura do contrato psicológico tem como consequência a insatisfação do trabalho e redução da motivação do colaborador, o que pode gerar problemas de estresse, ansiedade ou até mesmo um Burnout.
A confiança quebrada na percepção de ruptura do contrato, é uma expectativa ligada a eventos interpessoais que impactam diretamente em decisões que o colaborador toma e resultam em uma determinada conduta dos envolvidos.
Sua empresa já utiliza o contrato psicológico na hora da contratação? Deixe nos comentários sua opinião sobre esse novo modelo!
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