Desde o início da pandemia no Brasil, em diversas áreas da sociedade foram estabelecidos novos processos de adaptação às implicações causadas pelo novo Coronavírus. Na vida profissional de muitas pessoas não foi diferente, um novo elemento foi adicionado à rotina: o trabalho remoto.
Com isso, as formas de comunicação também foram alteradas e ganharam uma nova prática, essa transformação no contato entre empresa e colaborador teve como via de acesso as vídeo chamadas.
A videoconferência, como também é conhecido, não só ganhou espaço no mercado de trabalho, como também o uso da ferramenta está presente na rotina de muitas organizações durante a pandemia. A quem diga, que o trabalho à distância será o novo normal.
É importante ressaltar que essa ação ganhou força por conta de todos os cuidados estabelecidos para combater a Covid-19, porém essa transição não agradou a todos, esbarrando seriamente em questões como o bem-estar e a saúde mental das pessoas.
O que é Fadiga do Zoom?
O uso e abuso de ferramentas de videochamadas, se tornou um fardo para muitos, não à toa, pesquisadores e estudiosos apontam uma nova síndrome, chamada Zoom Fatigue ou, em bom português, a fadiga do Zoom, em referência a um dos aplicativos mais utilizados durante a pandemia.
A adaptação a uma nova rotina, no jeito de trabalhar e participar de reuniões se tornaram ações mais frias e distantes. A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizou um estudo indicando que a demasiada utilização de videochamadas e a consequente ausência de contato presencial são fatores que podem trazer impactos negativos para os colaboradores.
O nome Zoom dado a síndrome é em referência a um dos aplicativos de videoconferências que mais ganhou destaque no desde o início da pandemia. A empresa aumentou em 163% o número de usuários e acessos em todo planeta.
Porém, apesar de estar com seu nome estampado como um problema, o aplicativo de chamada de vídeo é apenas uma representação para diversas ferramentas, como Google Hangouts e Skype.
As reuniões virtuais, assim como o home office como um todo, pode ser beneficiado de diversas formas, como a extinção da locomoção do colaborador da casa para a empresa, flexibilidade de horários, comodidade, qualidade de vida, entre outros.
Em contrapartida, os pontos negativos são a falta de compreensão da comunicação não verbal e a ausência do contato presencial. O trabalho remoto requer mais desdobramentos de atenção, e essas condições podem ser gatilhos mentais de insatisfação, estresse e desinteresse na realização das tarefas profissionais.
Por que ficamos tão cansados diante dessas interações remotas?
Segundo os especialistas, a comunicação profissional em salas virtuais exige mais atenção dos funcionários, para captar melhor os sinais não verbais. A começar pelo fato de que uma videoconferência obriga nosso cérebro a maximizar o esforço e gastos de energia para compreender todos os tipos de informações que a linguagem corporal ao vivo detectaria.
Nesse caso, a preocupação para não ter falhas na comunicação se mostra mais relevante, pela dessincronia provocada pela comunicação por vídeo, ou seja, a vocalização, gestos e movimentos, são fatores que precisam estar em sintonia para condicionar o nosso cérebro a absorver claramente a mensagem transmitida.
Nós, seres humanos, usamos e precisamos de uma variedade de funções para ouvir, entender e responder, para realmente saber se estamos sendo compreendidos. Os cientistas intitulam essa ação como sincronia.
Usando um pequeno exemplo: quem trabalha no modelo home office sabe que estamos sujeitos a problemas na conexão com a internet. Imagine que está numa reunião com seu chefe, e começa a ter um atraso na fala, o que dificulta o entendimento e progressão da conversa.
Diante dessa situação, os nossos cérebros são introduzidos no atraso dentro da conversação, mesmo que seja de apenas milissegundos. Inconscientemente, nossos cérebros analisam isso como uma tribulação e trabalham para tentar superá-lo e restaurar a sincronia.
E desta maneira que a fadiga de Zoom evolui, no cansaço extremo e desmotivante causado por passarem o tempo todo se comunicando com outras pessoas pela internet.
Como evitar a fadiga do Zoom?
Vale a pena repensar sobre a utilização das chamadas de vídeo, e não pensar em extingui-las, mas sim, diminuir o número de reuniões e o tempo. Algumas organizações já estão desenvolvendo novas regras para desligar a câmera e ficar mais ligados na saúde dos seus colaboradores.
Ainda sem conseguir retornar para as atividades presenciais ou híbridas, algumas medidas podem se tornar eficientes para evitar a fadiga de Zoom:
Faça reuniões rápidas e objetivas
Diminua o tempo e evite criar reuniões sem antecedência. Um cronograma de organização pode ser muito útil para preparar os colaboradores para as tarefas e funções do cotidiano, assim diminuindo o nível de estresse. Essa ação além de ser produtividade para ambas as partes, otimiza os encontros online a serem mais ágeis e eficazes.
Procure outras alternativas de contato
Envie e-mails, telefone ou mande uma mensagem. Existem diversos canais de comunicação online que podem agilizar o processo de comunicação. Além disso, um conteúdo escrito, por exemplo, pode eliminar uma reunião muitas vezes cansativa e longa.
Como a empresa pode ajudar?
Atente-se aos sintomas dos seus colaboradores, As reuniões online podem apresentar reações negativas dos seus funcionários, como: desviar o olhar, demonstrar desinteresse na própria imagem e expressões de desânimo, são sintomas da fadiga de Zoom. Essa síndrome reflete o estresse, fator que implica diretamente na falta de foco e na produção.
Invista em outras formas de comunicação, mesmo que de forma híbrida, entenda a real situação dos seus funcionários. Novos formatos e utilização constante de ferramentas são assuntos que precisam ser debatidos. Cuide da saúde mental e física dos seus profissionais. É preciso se atentar ao tema.
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